Cuidados e características das piranhas em aquários: tudo o que você precisa saber

  • As piranhas precisam de um aquário com mais de 200 litros e condições específicas de água.
  • Sua dieta deve ser variada e incluir proteínas e vegetais ocasionais.
  • É crucial evitar a superpopulação de piranhas para prevenir ataques.

Piranhas em aquários

Muitas pessoas decidem comprar piranhas para mantê-los em seu aquário pessoal. Alguns deles são atraídos pela aparência de perigo e mistério que envolve esses peixes, enquanto outros simplesmente os consideram espécimes atraentes e bons para se ter como animais de estimação exóticos.

No entanto, poucos fãs sabem como distinguir entre uma piranha verdadeira e uma piranha falsa, também conhecido como pacus. Os pacus pertencem à mesma família das piranhas, os Serrasalmidae, e têm uma aparência física semelhante. São peixes nativos de climas tropicais, mas existem diferenças importantes que os distinguem das verdadeiras piranhas em termos de comportamento e características.

Espécies falsas de piranhas

No vasto grupo de espécies que se confundem com as piranhas estão os pacus. Embora possam parecer visualmente intimidantes, os pacus costumam ser mais calmos. Dentro deste grupo, encontramos várias espécies notáveis:

  • piranha vermelha: É a menor das variedades de pacu. Esta espécie pode medir 70 centimetros longo e tem uma cor laranja viva no abdômen, o que lhe dá o nome de piranha vermelha.
  • Piranha preta (Serrasalmus rhombeus): Esta espécie é muito apreciada pelos aquaristas devido à sua longevidade e tamanho. Eles podem medir mais do que Um metro e meio na maturidade e geralmente são de cor preta ou cinza escuro.

Características gerais do pacus

piranhas em aquários, cuidados e características

Algo típico de pacu piranhas É o tamanho grande dos olhos que muitas vezes dá a impressão de que têm uma visão excelente. Porém, a realidade é diferente, pois estes peixes não possuem grande capacidade visual, mas compensam essa falta com um olfato altamente desenvolvido.

Se você decidir manter pacus ou piranhas em seu aquário, é fundamental levar em consideração seu tamanho e comportamento. Quanto às piranhas, recomenda-se que a espécie adquirida fique entre 30 e 35 centímetros quando chegam ao aquário, pois uma das vantagens de ter este tipo de peixe é poder observar o seu crescimento ao longo do tempo.

Cuidados básicos com piranhas em aquários

O correto manejo de um aquário com piranhas requer certas considerações específicas para garantir a saúde e o bem-estar desses peixes. Esses cuidados incluem o tamanho do aquário, a quantidade de exemplares que iremos guardar, a alimentação e as características da água.

Tamanho e número de piranhas no aquário

Embora as piranhas sejam animais sociáveis ​​em seu habitat natural, em cativeiro elas podem desenvolver comportamentos agressivos se não houver espaço adequado disponível. Se decidirmos introduzir várias piranhas no mesmo aquário, é aconselhável ter no máximo seis exemplares. Num espaço muito pequeno, a concentração de indivíduos pode levar a comportamentos agressivos e até fatais. É muito comum que piranhas mal alimentadas acabem atacando outros peixes, inclusive indivíduos da mesma espécie.

Um exemplo desse comportamento é quando uma piranha dominante, mais forte e bem alimentada pode atacar e devorar um espécime mais fraco se não for fornecida comida suficiente.

Condições ideais de água

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As piranhas requerem um ambiente muito cuidadoso em relação ao a qualidade da água. Um aquário para piranhas deve ter um sistema de filtragem de alta capacidade para manter a água limpa e livre de amônia, nitratos e outras substâncias nocivas que se acumulam devido aos restos de comida. Esses peixes, por serem carnívoros, geram grande quantidade de resíduos na água, o que pode alterar os níveis de compostos tóxicos.

A temperatura ideal para um aquário que abriga piranhas varia entre 24°C e 29°C. Em relação aos valores de pH, as piranhas preferem ambientes levemente ácidos, variando entre pH de 5.5 e 7.0.

Também é importante considerar que estes peixes provêm de águas com baixos níveis de luz. Em seu ambiente natural, habitam riachos e afluentes com vegetação densa que reduz a quantidade de luz que chega ao fundo. Portanto, recomenda-se que no aquário seja utilizada iluminação suave e um bom número de plantas aquáticas para fornecer esconderijos e reduzir a intensidade da luz.

Alimentação de piranha

Em seu habitat natural, as piranhas possuem dieta variada e seus hábitos alimentares incluem caça de peces vivos, embora também consumam carniça e, às vezes, frutas e sementes que caem das árvores. Em cativeiro é necessário replicar essa variedade de alimentos para mantê-los saudáveis.

Os comida viva são uma opção comum, mas é importante evitar o uso de peces os pequenos como alimento, pois podem trazer doenças para o aquário. Alternativas mais seguras incluem pedaços de peixe congelado, camarões ou pedaços de frutos do mar que contenham nutrientes suficientes. Além disso, é importante incluir frutas e vegetais ocasionais em sua dieta para imitar os nutrientes que obteriam na natureza.

Recomenda-se alimentar as piranhas a cada dois dias, pois são peixes que preferem uma refeição farta e depois períodos de digestão. Uma dica para os tratadores é evitar superalimentá-los, pois o excesso de comida pode causar problemas de saúde e acumular resíduos na água.

Compatibilidade de piranhas com outros peixes

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Apesar da reputação das piranhas como predadores agressivos, é possível mantê-las com outros peixes no aquário, desde que sejam escolhidas as espécies certas. No entanto, isto não é isento de riscos.

Dentro do aquário, as piranhas coexistirão melhor com espécies de tamanho semelhante ou maior. O ciclídeos sul-americanos ou bagre blindado Eles são bons candidatos para compartilhar espaço. Porém, deve haver espaço suficiente para que cada espécie tenha seu próprio território.

Outra estratégia para evitar ataques é introduzir peixes de tamanho pequeno que são pequenos demais para que as piranhas sejam consideradas presas, como pequenos tetras ou danios. No entanto, não há garantia de que as piranhas não acabarão por atacá-los.

Criação em cativeiro

Já a criação de piranhas é algo que pode ser feito em aquários bem conservados e com espaço adequado. Durante a época de acasalamento, as fêmeas depositam entre 1000 e 5000 ovos nas cavidades que os machos preparam no substrato. Os ovos amarelados eclodem após cerca de 36 horas.

Os machos são especialmente protetores com os filhotes, guardando constantemente o ninho até que os recém-nascidos tenham idade suficiente para nadar e se defender sozinhos. Para evitar comportamento canibal entre as piranhas juvenis, é importante alimentá-las com presas vivas e separar os exemplares de acordo com o tamanho.

É aconselhável comer piranhas?

Embora as piranhas tenham a reputação de serem criaturas perigosas, deve-se notar que a maioria das espécies em cativeiro não representa um risco significativo se manuseadas corretamente. Além disso, embora não seja aconselhável colocar a mão no aquário, piranhas em aquários domésticos geralmente são tímidas e não muito agressivo com os humanos.

Ter piranhas pode ser uma experiência fascinante, desde que você tenha recursos e conhecimentos suficientes para cuidar delas adequadamente. É importante não adquiri-los simplesmente por causa da sua reputação como predadores e para garantir que o seu bem-estar seja uma prioridade.

Com o espaço certo, a comida certa e um aquário que reproduza o seu ambiente natural, as piranhas podem viver até Anos 30 em cativeiro, proporcionando uma experiência única para os aquaristas.


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